Casas Altas

Depois do muito trabalho em planejar a intervenção, era hora de por a mão na massa.

Em janeiro voltamos à Catas Altas com o intuito de montar o nosso espaço.

Havíamos decidido montar:

1. Garrafinhas com pisca pisca na rua como forma de indicar o caminho até a casa, além de atrair olhares;

2. 10 caixas, cada uma com o corte de uma letra que forma o nome Casas Altas. Dentro delas colocaríamos velas para dar a ideia de negativo;

3. Em baixo da escada haveria uma máquina de fumaça e dois holofotes que juntos poderiam causar a sensação de medo, vertigem e insegurança nos visitantes;

4. Na varanda a sensação de tranquilidade poderia ser reforçada pelos diversos pedaços de tecidos esticados em toda sua extensão. A ideia era que se pudesse usá-las como redes e encostos;

5 A projeção foi utilizada para relembrar a vista de Catas Altas em meio a escuridão.

  

Sketch Up de medidas

Visita ao Inhotim

Na busca de compreender o espaço, suas utilidades e transformações, fizemos uma visita ao Museu Inhotim.
A ideia era que o grupo pudesse explorar as diversas galerias juntos e retirar algo importante para auxiliar no planejamento da intervenção, em primeira mão.

Escolhemos então uma galeria de Cildo Meirelles, conhecida como Através e lá mais croquis foram feitos. 
Eu busquei mais conhecer os materiais, um por um, que compunham o todo da obra:

Links Seminário

http://www.lozano-hemmer.com/nave_solar.php

http://www.youtube.com/watch?v=7iYqw0VU8lM
http://www.espacodoconhecimento.org.br/?page_id=89

http://www.museulinguaportuguesa.org.br/index.php
http://vimeo.com/16870614

Sketch sensitivo

Depois de voltar de Catas Altas, nos foi proposto um novo trabalho que envolve aquilo que percebemos e sentimos do local escolhido para a intervenção junto com a utilização do SketchUp, reformulando a sua utilização básica de modelagem de projetos.

Percepção em Catas Altas

Na busca de aprendermos como perceber o ambiente, fomos à Catas Altas em busca de um espaço público ou privado que pudéssemos estudar e aproveitar para logo em frente projetarmos uma intervenção.

Os trabalhos foram diversos, dentre eles tivemos:

1. Enquanto procurávamos um espaço ideal para a intervenção, buscamos entender a cidade por meio de croquis rápidos que representavam o estilo arquitetônico local:

2. Achado o espaço para a intervenção do meu grupo (Amanda, Élder, Guilherme, Laysla, Luisa, Maria Luísa, Rute e Thaís Rubiolli), também tentamos entender o espaço por meio de desenhos. Fiquei responsável pelas plantas baixas da casa:

3. Croquis de um objeto realizado em uma aula com os professores a fim de aprendermos a soltar os traços para que parássemos de desenhar com perfeição e aprendêssemos novas técnicas de fazer croquis:

Primeiro croqui com tempo de 5 minutos

Último croqui com tempo de 5 minutos

4. Performance na casa escolhida. Um trabalho prático de percepção do ambiente, seus espaços, materiais, sons, etc. A ideia principal era conhecer o lugar não somente pelo sentido da visão, mas esmiuçar cada detalhe da casa para podermos projetar com maior segurança a nossa intervenção que ocorrerá em janeiro.

Apropriando o espaço

Sentir, refletir e se apropriar do espaço é algo comum à nós. A cada momento temos raciocinios que nos fazem entender aquilo que está a nossa volta de forma que consigamos nos relacionar da melhor forma possível com o espaço.

Existem algumas estratégias já estudadas à respeito dessa apropriação do espaço:

Parkour: Busca criar uma rota de locomoção rápida e eficiênte (inclusive na tentativa de superar obstáculos), utilizando habilidades do corpo humano, principalmente.
Deriva: Tem o propósito de criar uma passagem ininterrupta e rápida por variados ambientes. Durante a técnica é preciso tentar reconhecer os efeitos da natureza psicogeográfica (ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas).
Flaneur: A ideia vem das pessoas que andam nas ruas sem rumo ou preocupações e não tem o obejtivo de chegar à um lugar específico, entretando estão atentas aos seus sentidos e por meio deles experimentam o espaço.
Flash Mobs: São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada pré-definida, geralmente uma dança breve, dispersando tão rapidamente quanto se reuniram.